TÃO PERTO E TÃO LONGE

10 de Novembro de 2007

Defendo a descentralização.
Infelizmente o nosso país está cada vez mais centralista.
O presidente da Unicer (sede no Porto) já falou sobre as dificuldades que sente, pois muitas das suas decisões são tomadas em Lisboa.
É aqui que começa o problema.
Tão perto e ao mesmo tempo tão longe.
Dos horários dos aviões é melhor não falar.
Os comboios melhoraram, mas ainda estão longe de satisfazer as necessidades.
A maioria dos portugueses opta pelo automóvel.
Hoje ir do Porto a Lisboa pela auto-estrada é um autêntico martírio.
Obras e mais obras a complicarem e a tornarem menos segura e mais perigosa esta via de comunicação.
Logo no início da viagem, entre a Feira e Estarreja temos a primeira dificuldade. A segunda é mais a baixo um bocadinho, na zona de Oliveira do Bairro. Não dá para descansar porque entre Coimbra e Condeixa há mais obras. Quando pensamos que as mesmas já terminaram eis que somos surpreendidos porque entre o Km 70 e o Km 94 – Torres Novas/ Santarém – temos mais obras.
Estamos quase a chegar a Lisboa, depois de várias pargens motivadas pelas obras e quando vamos pagar a portagem não temos desconto nem um simples pedido de desculpa.
Como disse no início tão perto e tão longe.
Se as obras servem para melhorar a circulação julgo importante que quando as mesmas prejudicam os utentes, deviam os mesmos ter um desconto.

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