Ainda não foram devidamente avaliadas na balança das presidenciais as intervenções do Engenheiro Sócrates. A entrada do Primeiro-Ministro na campanha vai seguramente ser feita usando o argumento da sã convivência entre governo e o presidente. Vamos ver que fato vai vestir, o de líder partidário ou o de líder do governo. A posição do Engenheiro Sócrates neste processo é tudo menos fácil.
Se por um lado como Secretário Geral do P.S. vai até aos limites defender Mário Soares, por outro lado enquanto Primeiro-Ministro vai colocar-se na posição de vir no futuro a trabalhar com outro Presidente (Cavaco Silva) que não aquele por si escolhido.
O Eng. Sócrates não está numa posição fácil. Vamos ver a sua infuência nesta eleição, pois nas autárquicas não ajudou muito.