Amanhã temos um Portugal- Argentina, em Genebra na Suiça. Mais que um Cristiano Ronaldo frente a Messi, são duas equipas com prestígio que irão proporcionar um bom espectáculo.
A nossa selecção merece ser apoiada, pois Paulo Bento e todos os jogadores demonstram uma entrega anormal e preparam-se para rapidamente garantir a presença no Campeonato Europeu 2012.
Se desportivamente estamos bem, administrativamente nunca estivemos tão mal.
É triste mas é verdade, o futebol português atravessa um período negro porque alguns teimam em manter um braço de ferro com o Estado.
O futebol não precisa de guerra, o futebol fomenta a paz, mas não pode estar a cima da lei nem fora da lei.
Pela grandeza que representa devia ser o primeiro a dar o exemplo, mas infelizmente persiste em contrariar o que foi aprovado em sede de Assembleia da República.
Apesar destas dificuldades na secretaria o futebol jogado tem melhorado.
Nos relvados deste país há emoção.
Mais golos, mais emoção, maior espectacularidade, mais ambição, melhores exibições… é isso que tem acontecido na Liga Zon Sagres e na Orangina.
Muitos golos servem de incentivo para as pessoas irem aos estádios. A média de golos marcados é de 2,5 por jogo, nada mau.
Será que se está a jogar um futebol de ataque? Tem dias, mas nota-se uma maior procura da baliza, possibilitando a marcação de muitos golos que são determinantes para a paixão que o futebol provoca.
Queremos mais golos, mais alegria, mais entusiasmo, menos violência e menos agressividade dentro e fora das quatro linhas. Queremos fazer de cada jogo uma festa onde os protagonistas são os jogadores e treinadores.
Infelizmente em Portugal alguns teimam em ser sempre protagonistas, relegando para um plano secundário quem verdadeiramente merece.
Golos, queremos mais…
Pontapé-de-Saída, A Bola, 08/02/2011