Terminou o congresso do PSD. Foram dois dias para afinar o funcionamento interno do maior partido da oposição. A eleição directa do presidente do partido era reclamada pelos militantes. Marques Mendes assumiu em Pombal o compromisso de realizar um congresso para discutir estatutos após os actos eleitorais – autárquicas e presidenciais.
Findo o congresso o PSD vai estrear o método de eleição directa do presidente pelas bases previsivelmente já em Maio. Esta alteração foi aprovada com uma vantagem confortável.
Marques Mendes contou com a colaboração de todos os militantes que tinham propostas de revisão estatutária. Após longas horas de reuniões foi finalmente possível apresentar uma proposta que defendia a eleição directa do presidente e não da sua equipa.
O PSD vai ter novas regras de funcionamento. Mais moderno e mais próximo das bases.
Morais Sarmento e José Luis Arnaut defenderam posições contrárias à eleição directa do presidente.
Marques Mendes com a sua liderança implementou novas regras de funcionamento que procura mobilizar mais as bases e ao mesmo tempo dá outras responsabilidades aos militantes.
Outras alterações foram aprovadas destacando a suspensão imediata dos militantes que concorrem em listas alternativas às do PSD.
Marques Mendes informou que vai pedir a convocação de novo congresso, garantindo que era novamente candidato a presidente do PSD. O seu projecto só se esgota quando se realizarem as próximas eleições legislativas, pois o seu objectivo é que o PSD volte a governar Portugal.