A operação estatal no Banco Privado Português suscita perplexidade e mesmo indignação.
Como pode o Senhor Governador do Banco de Portugal escandalizar-se com um aval de 750 milhões de euros, falar em apenas 45 milhões e agora achar fundamental um apoio de 500 Milhões?
Será aceitável apoiar uma instituição cuja natureza – gerir fundos e activos –  está muito mais próxima da actividade bolsista do que da actividade bancária?
Será razoável sustentar este apoio, sem o alargar às centenas de empresas de outros sectores que com um aval para crédito, resolveriam as suas dificuldades?
Os contribuintes estão a pagar os excessos e erros de uns especialistas em tratar de investimentos tóxicos …." os contribuintes que paguem a crise".
O Governo de Sócrates transformou o Banco Privado Português em Banco Público Português, a sigla fica na mesma BPP.